Muitas pessoas desconhecem que existem diversos tipos de e-commerce, que variam de acordo com os modelos de negócios e suas especificidades.
Portanto, é importante conhecer esses tipos, a fim de escolher o mais adequado para o funcionamento do seu e-commerce.
Dessa forma, compreender as diferentes categorias de e-commerce pode ser extremamente útil no planejamento de ações de marketing, logística e finanças para a operação.
O que é e-commerce?
O e-commerce é um modelo de negócios que engloba a venda de produtos e serviços por meio de canais digitais, como a internet, também conhecido como comércio eletrônico. No entanto, sua prática vai muito além de criar um site para vender produtos online.
É preciso escolher os canais de venda adequados, definir o público-alvo (ou persona), traçar estratégias de marketing digital, entre outras coisas, a fim de obter sucesso nesse modelo de negócio cada vez mais competitivo.
A importância de categorizar os tipos de e-commerce
O setor de vendas online vem crescendo exponencialmente nos últimos anos, tornando fundamental para uma empresa de projeto de rede de distribuição compreender como cada tipo de negócio opera para ter uma visão ampla do mercado.
Portanto, esse forte crescimento resultou em bilhões de faturamento, como evidenciado pelo Webshoppers 45, principal relatório sobre e-commerce.
De acordo com o relatório, o setor atingiu um faturamento de R$ 182,7 bilhões, representando um aumento de 27% em relação a 2020, com um total de 87,7 milhões de consumidores comprando online.
Diante desses resultados expressivos, é impossível ignorar o funcionamento do mercado e os diferentes tipos de e-commerce que existem.
A categorização desses tipos de comércio eletrônico pode fornecer ideias para criar seu próprio negócio e também ajuda a entender quais opções estão ganhando mais espaço no mercado como um todo.
Quais são os tipos de e-commerce?
O comércio eletrônico passou a atender não apenas diferentes segmentos de empresas, como moda, educação, eletrônicos, entre outros, mas também diversos tipos de clientes, como uma fábrica de etiquetas adesivas.
Isso implica que não apenas os produtos e a abordagem serão diferentes, mas o modelo de negócio deve ser pensado para se adequar aos diferentes tipos de comércio virtual.
Para compreender quais são esses tipos e onde sua empresa se encaixa, confira a lista com os principais tipos de e-commerce abaixo.
Business to Consumer (B2C)
O modelo de negócios B2C (Business to Consumer), ou “empresa para consumidor”, representa a relação entre a companhia e o consumidor final.
Nesse tipo de negócio, a empresa pode ser o fabricante, revendedor, prestador de serviços, entre outros.
Não há uma regra que defina o tipo de operação da empresa, mas ela precisa vender ou fornecer serviços diretamente para o consumidor final, uma pessoa física.
Caso seja um consumidor que compra frequentemente pela internet, é provável que a maioria dos seus consumos sejam nesse modelo.
Grandes marcas brasileiras, como C&A, Renner, Riachuelo, entre outras, trabalham com vendas online no modelo B2C, assim como uma empresa de treinamento nr12.
Essas marcas podem fabricar parte de seus produtos internamente, contar com fornecedores e parceiros, mas o que realmente importa é a venda direta para o consumidor final, configurando o modelo B2C.
Business to Business (B2B)
B2B (Business to Business), que pode ser traduzido como “empresa para empresa”, representa a relação de fornecimento de produtos ou serviços entre companhias.
É quase impossível ser uma marca 100% independente, então toda vez que uma empresa compra de um fornecedor, está envolvida em uma relação B2B. Quando essa transação ocorre por meio digital, é um tipo de e-commerce B2B.
Por exemplo, se você possui uma papelaria, é provável que procure fornecedores de papel. Será considerada uma relação de venda de produtos por e-commerce B2B se essa compra for feita pela internet.
Desse modo, uma outra possibilidade seria contratar um software online para controle de estoque, configurando uma relação de prestação de serviços B2B.
Desse modo, a mesma ideia pode ser aplicada para uma empresa de sistema de reaproveitamento de água.
Consumer to Consumer (C2C)
O tipo de e-commerce C2C (Consumer to Consumer), ou “consumidor para consumidor”, é caracterizado pela relação de compra e venda entre duas pessoas físicas, ou clientes finais.
Para muitos, esse tipo de comércio eletrônico pode ser um pouco difícil de entender. Então, a forma mais fácil de explicar é usando um exemplo de e-commerce.
A plataforma Enjoei tem como propósito oferecer um ambiente para que as pessoas possam anunciar e comprar peças usadas ou até mesmo aquelas itens novos que nunca foram utilizados.
Dessa forma, ao comprar uma calça jeans anunciada por um indivíduo no Enjoei, você está entrando em uma relação C2C por meio de e-commerce.
Essa modalidade é popular nos e-commerces e, para garantir a segurança no processo, os consumidores optam por plataformas que servem como intermediárias entre vendedores e compradores, como sua empresa de jaleco médico deve saber.
Outras plataformas conhecidas no mercado que oferecem e-commerce C2C são OLX, Mercado Livre e eBay, que são marketplaces, ou seja, shopping centers virtuais, com milhões de visitas diárias.
Consumer to Business (C2B)
O Consumer to Business, ou “consumidor para empresa”, é um tipo de e-commerce em que pessoas físicas vendem ou prestam serviços para empresas.
Portanto, é um conceito fácil de entender, mas pode parecer um pouco complicado imaginar como funciona na prática.
Voltando ao exemplo do Enjoei, imagine que um brechó online compre algumas peças pela plataforma para revender em seu negócio: isso é um bom exemplo de e-commerce C2B.
A relação C2B mais popular atualmente no ambiente digital é a dos bancos de imagens. Nessas plataformas, indivíduos comuns exibem seu trabalho para companhias que necessitam produzir conteúdo e, por isso, compram as fotografias e imagens.
Business to Administration (B2A)
O modelo Business to Administration (B2A), também conhecido como Business to Government (B2G), ocorre quando uma empresa oferece serviços ou vende produtos no ambiente digital para alguma instituição do governo.
Essa é uma das relações mais delicadas deste artigo, pois a compra do produto ou serviço é feita com dinheiro público, proveniente dos impostos pagos pelos contribuintes, ou seja, pela população.
Portanto, esse tipo de e-commerce envolve grande responsabilidade, como sua empresa de tanque de aço inoxidável deve saber.
Então, empresas que desejam vender produtos ou prestar serviços para instituições governamentais devem passar por um processo de licitação regulamentado pela Lei n.º 8.666/1993.
No entanto, há grandes vantagens em negociar com o governo, principalmente a credibilidade que a empresa terá em relação às concorrentes.
Citizen to government (C2G)
Nesse modelo de e-commerce é uma pessoa física que negocia com instituições governamentais, ou seja, é um indivíduo quem faz as negociações.
Esse modo depende muito do próprio governo, uma vez que deve, a partir dele, a construção de redes onde os cidadãos possam enviar sugestões de soluções para problemas específicos, por exemplo.
Como escolher o melhor tipo de e-commerce?
Como já foi mencionado, cada tipo de e-commerce é indicado para uma modalidade diferente de venda, de produto e de modelo de negócio.
Portanto, não é possível indicar um tipo melhor em termos absolutos, tudo vai depender das necessidades da sua empresa de medidor de vazão eletromagnético.
O fato é que é essencial pesquisar sobre a plataforma de e-commerce mais indicada para o seu negócio, com funcionalidade como a realização das vendas, acompanhamento de estoque, monitoramento da satisfação do cliente e organização da logística.
Alguns critérios que devem ser considerados para a escolha da plataforma de e-commerce ideal para sua empresa devem ser:
- Layouts profissionais personalizados;
- Integração com meios de pagamento;
- Gerenciador de produtos;
- Ferramentas de marketing;
- Convênios para frete;
- Atendimento por e-mail e WhatsApp;
- Integração com aplicativos.
Além disso, é importante considerar o nicho e segmento em que sua empresa atua, a fim de alinhar suas estratégias de atração de clientes e tornar sua loja virtual mais facilmente encontrada pelos consumidores.
Por fim, é fundamental avaliar seus recursos de investimento em uma plataforma, gestão e logística, já que alguns canais exigem uma adaptação e manutenção mais complexas do que outros.
Considerações finais
Em resumo, o e-commerce é uma ferramenta que permite que sua empresa de malha cardada venda no mercado digital, podendo ser feito em diversos canais para aumentar o ponto de contato com seus clientes.
Por isso, a adequação do perfil e canal depende muito das especificidades da sua empresa e plano de negócios, e é importante realizar uma pesquisa de mercado.
Por exemplo, para um e-commerce B2B, a estratégia de marketing de conteúdo pode ser mais eficaz do que a publicidade tradicional, enquanto que para um e-commerce B2C, a personalização da experiência do usuário pode ser mais importante.
Ao entender melhor o comportamento de cada tipo de empresa, as ações de marketing mais apropriadas e a logística a ser aplicada em sua operação, você estará mais preparado para alcançar o sucesso em seu negócio.
É importante notar que seu e-commerce pode operar tanto como B2B quanto como B2C. Então, não há limitações, apenas especificidades que precisam ser levadas em consideração para o sucesso de sua empresa.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.